Stravinsky e Beethoven:
Stravinsky é um génio prisioneiro de si mesmo, ou, antes, da imagem do Proteu que ele próprio se forjou, ou que as suas múltiplas experiências o levaram voluntariamente a forjar-se. Por aqui se distancia ele do outro grande Proteu da música, Beethoven, que conservou sempre a sua liberdade e uma grande gratuitidade através das suas também múltiplas experiências, todavia ingenuamente determinadas por uma profunda necessidade interior de renovação.in Obras Literárias de Fernando Lopes-Graça, Reflexões sobre a Música, Edições Cosmos
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